quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cientistas criam sangue artificial para transfusões


Estamos mais perto de usar sangue artificial em transfusões reais do que nunca. O projeto HaemO2, da Universidade de Essex, na Inglaterra, pode ser o primeiro sucesso nesse campo, graças a criação de uma molécula transportadora de oxigênio segura que pode ser armazenada à temperatura ambiente durante longos períodos de tempo.
Os cientistas têm tentado criar sangue artificial há anos, por motivos óbvios: falta sangue para transfusões nos hospitais de todos os cantos do mundo, apesar de milhares de doações serem feitas. Além disso, mesmo que doações suficientes fossem feitas, em alguns lugares a falta de estrutura para cuidar desse sangue e armazená-lo seria um impedimento para salvar vidas.


Mas “inventar” sangue não é uma coisa fácil. O sangue humano é repleto de células do sistema imunológico e de uma infinidade de proteínas. Os pesquisadores estão particularmente interessados na célula vermelha do sangue, no que diz respeito à transfusão.
Essas células não nucleadas em forma de anel são o principal constituinte sólido do sangue, dando-lhe a famosa cor vermelha. Essa cor vem da molécula que está no coração da célula, que serve para transportar oxigênio – a hemoglobina. Esta proteína pega átomos de oxigênio nos pulmões e os libera em outras partes do corpo para manter as células abastecidas.

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