Gerente disse que vendas caíram logo após o segundo jogo no mundial.
G1 PI

Comerciantes correram para retirar produtos do Brasil das prateleiras (Foto: Catarina Costa/G1)
Diante da derrota da seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo alguns lojistas do Centro de Teresina resolveram retirar produtos verde e amarelo das prateleiras ou até mesmo dar descontos bem generosos. Com o placar de 7 a 1 para a Alemanha, o Brasil viu o sonho do hexacampeonato ser adiado e os comerciantes guardaram em caixas a esperança do título para a Copa de 2018. Na manhã desta quarta-feira (9), alguns produtos estavam sendo vendidos com até 70% enquanto outros voltavam para o depósito.
Segundo a gerente de uma loja de atacado, Eliane Alves, as vendas começaram a aquecer ainda na temporada de carnaval e deu para ter bons lucros até o segundo jogo, mas depois houve uma redução.

Loja de bijuteria começou promoção com
produtos da seleção (Foto: Catarina Costa/G1) "Depois tive que fazer promoções para continuar atraindo os clientes. É uma pena estarmos fora da competição pelo título, pois tínhamos esperança de vender tudo caso a seleção chegasse na final. O jeito é guardar os produtos e esperar a próxima Copa", contou Eliane.
Para não acumular prejuízos, a estratégia na loja foi tirar os produtos em alusão à seleção canarinho e trocar por material escolar para atrair os clientes nessa temporada de férias. "Estamos tirando tudo da Copa o mais rápido possível e colocando no lugar material escolar na tentativa das vendas do mês não caírem tanto", declarou.
Em uma loja de bijuteria, a vendedora Estela Ramos continuou com o verde e amarelo nas vitrines, mas desta vez com desconto de até 70%. "Infelizmente parte da mercadoria já foi para o estoque, só deixei poucas peças que talvez saia porque estão na promoção e dependendo vou colocando mais algumas para vender", revelou.
Estela destacou não ter sido pega de surpresa, pois as vendas da Copa caíram cerca de 20% depois da terceira partida da seleção brasileira. "As pessoas procuraram muito durante o Carnaval e até um mês antes do mundial, mas no período mesmo dos jogos foi razoável", comentou.
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