A
decepcionante atuação da seleção brasileira na semifinal da Copa do
Mundo aumentou e muito a pressão pela troca no comando da equipe, que
hoje é dirigida por Luiz Felipe Scolari. Muricy Ramalho, hoje técnico do
São Paulo, é um dos nomes comentados nos bastidores. Nesta sexta-feira,
o treinador concedeu entrevista coletiva, disse que se for chamado topa
conversar, mas que vê Tite, que atualmente está sem clube, como a bola
da vez para assumir a equipe, caso Felipão saia.
- Primeiro é
preciso dizer que existe um treinador lá, que está trabalhando. Antes da
Copa, todos falavam que a comissão estava fazendo tudo certo. Se não
permanecer, acho que a bola da vez é o Tite, que foi o último técnico
aqui a conquistar grandes títulos. Está preparado, já provou sua
capacidade. Volto a dizer, ainda existe um treinador lá e não sabemos o
que vai acontecer. Estou respondendo apenas o que vocês estão
perguntando - disse o treinador
Em 2010, Muricy Ramalho recusou o
convite para assumir a vaga deixada por Dunga. Ele chegou a se reunir
com o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas não houve acordo, e
a vaga acabou ficando com Mano Menezes, demitido três anos depois.
Agora, se surgiu um convite, o treinador diz que aceita conversar.
-
Se aparecer, a gente senta e conversa. Muita coisa precisa ser
analisada. O que menos importa é a questão financeira. Precisa ter
condições de trabalho e, principalmente, segurança para realizar seu
trabalho. Não é justo um treinador que começa um ciclo de Copa não ir
até o Mundial. Se for para o Felipão ficar, que ele continue até 2018.
Caso contrário, quem assumir deve ter o mesmo prazo para trabalhar -
afirmou.
O comandante são-paulino também abordou a possibilidade
de um técnico estrangeiro trabalhar na Seleção. Ele não se opõe à ideia,
mas diz que apenas dois nomes serviriam.
- Os tops são Guardiola e
Mourinho. Acho difícil que isso aconteça. Até porque é muita coisa
diferente, o cara vai chegar e estranhar tudo, precisa de tempo para
adaptação. Não adianta pensar em estrangeiro e trazer aventureiros, que
só conseguem bons empregos porque têm ótimos empresários - analisou.
Muricy não quis falar sobre a goleada sofrida pela seleção diante da Alemanha.
-
Tudo que eu falar aqui pode soar mal e é preciso ter respeito pelas
pessoas que estão trabalhando lá. São profissionais capacitados, que
ganharam Copa do Mundo. Todos estão tristes, ninguém esperava o que
aconteceu - finalizou.
Fonte: Com informações do Globoesporte
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