sexta-feira, 4 de julho de 2014

Polícia Civil conclui que marido matou e enterrou esposa em Teresina

Suspeito ainda registrou ocorrência acusando a mulher de abandono de lar.

Mulher morava na Vila Irmã Dulce, Zona Sul e desapareceu em 2009.

Ellyo Teixeira Do G1 PI

Família chamou um coveiro para abrir o buraco onde corpo foi enterrado em Teresina (Foto: Gil Oliveira/G1)
Família chamou um coveiro para abrir o buraco onde corpo foi enterrado em Teresina (Foto: Gil Oliveira/G1)
A Polícia Civil do Piauí concluiu o inquérito que apurava a morte de Maria Cruz Galvão Ribeiro, 34 anos. A mulher morava na Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina e desapareceu em 2009. Desde então a família não teve mais notícias dela, mas em dezembro de 2013 os próprios familiares encontraram a ossada da vítima enterrada em um terreno na frente de sua residência.

De acordo com o delegado Francisco da Costa Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios, o crime de assassinato seguido de ocultação de cadáver foi cometido pelo marido. “Na época Francisclebert Araújo dos Santos (suspeito do crime) chegou a registrar um boletim de ocorrência no 23º Distrito Policial relatando o desaparecimento de Maria da Cruz, e ainda disse que teria sido abandonado pela esposa. Mas após todos esses anos, conseguimos provar o contrário”, disse.

Baretta relatou ainda que desde então o homem sumiu e está sendo procurado. “Ele agora passa a ser um foragido da justiça, pois cometeu um crime bárbaro, matou e enterrou a mulher. É um sujeito frio, pois todo esse tempo ele agia como se nata tivesse acontecido, e o pior, com o corpo ali próximo”, relatou Baretta.

O delegado contou que a elucidação só foi mais demorada por conta de exames que tiveram que ser realizados em Pernambuco. “Mandamos a ossada para o estado vizinho para a realização do DNA, após todo esse processo conseguimos finalizar”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

STF mantém demissão sem necessidade de justa causa no Brasil; ENTENDA

Com seis votos favoráveis, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) validaram o decreto 2.100/1996, do ex-presidente Fernando He...