Uma
adolescente de 14 anos divulgou, através do whatsapp, uma conversa entre sua
mãe e o amante — um policial militar — em que o homem pede para fazer sexo com
a jovem e sua irmã, uma criança de apenas quatro anos de idade, como ‘prova de
amor’.
A menina flagrou o bate-papo no celular da mãe e,
temendo ser estuprada, gravou um printscreen (imagem abaixo) e repassou
o arquivo para uma terceira pessoa não identificada. Em seguida, a conversa
viralizou rapidamente na internet. O nome do PM e da mulher envolvidos no caso
não foram divulgados para que a investigação não seja prejudicada.
No diálogo, o policial tenta convencer a mãe a
dopar suas duas filhas (4 e 14 anos) para ter relação sexual com as menores.
Ele se compromete ainda a levar o medicamento necessário para fazer as meninas
dormirem e afirma que a concessão da mãe no ato seria uma prova que ela
realmente o ama. O homem também teria confessado que fazer sexo com ela e as
filhas ao mesmo é um “sonho” e “obsessão” que ele nutre há algum tempo.
“Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior
prova de amor do mundo, que é sua própria filha”, diz a mensagem. “Ela é
virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu”,
argumenta a mulher. “Se você deixasse, dava para fazer tudo e ela nem
acordaria. Ninguém nunca saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia
acabar de vez com essa obsessão”, rebate o PM.
De acordo com informações dos portais paraibanos Correio e Diário do Sertão, o
policial militar investigado mora no Ceará, mas integra o 14º Batalhão, em
Sousa, no sertão do estado da Paraíba e atua na corporação paraibana desde
2009.
Investigação
“A foto que aparece nas mensagens realmente é de um
policial da Paraíba, mas precisamos investigar se o perfil é verdadeiro e se
foi ele mesmo que enviou as mensagens. Não podemos descartar a hipótese de
alguém ter invadido a rede social dele e escrito tais coisas”, afirmou o
assessor de comunicação da Polícia Militar na Paraíba, major Cristóvão Lucas.
Segundo o major, o suspeito será ouvido na manhã
desta quarta-feira (30) pelo comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar,
major Rômulo Ferreira de Araújo. “Caso seja confirmado o envolvimento do
policial nesse fato, vamos abrir uma sindicância e estudar possíveis punições
para ele”, completou.
NOTA
O
subcomandante do 14º Batalhão da Polícia Militar divulgou nota nas redes
sociais sobre o caso:
Ao tempo em que cumprimento a todos desse grupo,
venho na condição de subcomandante 14 BPM inicialmente lamentar e salientar a
posição de resignação do Cmdo diante das notícias desabonadoras que vêm sendo
veiculadas acerca de um policial militar deste Batalhão.
Dizer que antes de tudo temos o dever de sermos
imparciais e firmes em relação ao caso. Dizer que o alto comando da corporação
está ciente e não se furtará da atribuição da responsabilidades na esfera
administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do
crime ou transgressão da natureza militar.
Requerer dos homens honrados e de bem que ao nosso
lado envergam a farda e com orgulho representam nosso 14 BPM, que sejam
prudentes nas suas ações e comentários, pois nossa postura enquanto militares não
há de ser outra que a de sermos comedidos e temperantes apesar de toda
indignação e “revolta”.
Por fim
me, posiciono pela manutenção das boas práticas de bem e de compromisso
inegável e incondicional de zelar pela incolumidade das pessoas, deixando bem
claro que atitudes como esta são abomináveis do ponto de vista ético cristão e,
absolutamente, não traduz a essência do caráter dos policiais militares do
nosso estado, que diariamente não se cansam de dar a própria vida em prol de
pessoas de bem.
fonte: progmatismo politico
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