Ex-advogado geral da União, que continua como advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo avalia que agora uma parte maior da população passa a perceber "a incorreção desse impeachment por força de em nenhum momento [a oposição] ter conseguido demonstrar que os argumentos que foram desenvolvidos pela defesa são inconsistentes"

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enfático do governo de Dilma Rousseff, o ex-advogado geral da União,
que continua como advogado da presidente afastada, José Eduardo Cardozo
avalia que agora uma parte maior da população passa a perceber "a
incorreção desse impeachment".
O motivo:
"por força de em nenhum momento [a oposição] ter conseguido demonstrar
que os argumentos que foram desenvolvidos pela defesa são
inconsistentes". Ele é um crítico ferrenho da classificação das
pedaladas fiscais como crime de responsabilidade fiscal.
Em entrevista
concedida ao portal Huffington Post, Cardozo se mostra otimista com a
volta de Dilma ao cargo após o afastamento de até 180 dias e avalia que a
oposição se aproveitou da crise econômica e a insatisfação da população
para afastar a presidente. "Tirou-se Dilma Rousseff por quê? Se existem
pessoas no mundo da política e no próprio parlamento com acusações
sérias e contra ela não existe nada", questiona.
Questionado
sobre como ficaria a relação de Dilma com o Congresso caso ela volte,
uma vez que ela não tem apoio na Câmara e no Senado, Cardozo diz que "a
volta da presidente Dilma Rousseff implicará na reabertura de um diálogo
com todas as forças do País para que possamos pactuar uma convergência
nacional para sair da crise". "Não acho que a convergência nacional para
sair da crise possa partir de um governo ilegítimo", acrescenta, sobre
Michel Temer.
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