Investigações apontam que magistrado participava de fraudes imobiliárias. Agentes da PRF auxiliaram no cumprimento do mandado de prisão

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Ao todo são nove mandados de prisão temporária, sendo que o do magistrado é o único cumprido no Piauí. A operação investiga fraudes na aquisição de imóveis e venda de sentenças judiciais. De acordo com as investigações, o juiz participou ativamente das fraudes imobiliárias utilizando decisões da Justiça para conseguir a propriedade de imóveis em diversas cidades.
O magistrado foi levado para sede do Gaeco em Teresina. De acordo com o promotor Luiz Antônio França, integrante do Gaeco-PI, a organização criminosa comprava imóveis com um valor muito abaixo do mercado por conter débitos hipotecários e, com a ordem judicial, conseguiam retirar a hipoteca desses imóveis e depois revendê-los como se ela não existisse.
"Indícios dão conta de que ele recebia valores para proferir essas sentenças. Essas cartas precatórias eram enviadas para outros estados e lá eram retirados os gravames hipotecários. Posteriormente a organização criminosa falsificava o registro desses imóveis", disse.
Ainda conforme o MP, mesmo ele sendo magistrado de nível estadual, conseguia decisões porque a organização criminosa fraudava os documentos. As sentenças foram proferidas quando o juiz atuava em Canto do Buriti, no semiárido piauiense.
"Indícios dão conta de que ele recebia valores para proferir essas sentenças. Essas cartas precatórias eram enviadas para outros estados e lá eram retirados os gravames hipotecários. Posteriormente a organização criminosa falsificava o registro desses imóveis", disse.
Ainda conforme o MP, mesmo ele sendo magistrado de nível estadual, conseguia decisões porque a organização criminosa fraudava os documentos. As sentenças foram proferidas quando o juiz atuava em Canto do Buriti, no semiárido piauiense.
O G1 esteve no Gaeco na hora da chegada do juiz, mas nem ele e nem o advogado quiseram falar com a imprensa.
Fonte: JL/G1PI
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