Jornalista Raimundo Martins
Lembrança de antigamente, a vida das famílias era mais simples e tranquila,
não existia a correria que vemos hoje em dia.
Antigamente as
coisas eram mais simples, quem já ouviu esta frase? As pessoas mais velhas
lembram-se, com muita saudade, como era simples a vida em tempos remotos. Vivemos
hoje num mundo cada vez mais complexo. O conceito de certo e errado já não é
mais considerado, ou pelo menos, é deixado em segundo plano.
QuartinhaCabaça
Cuia
As pessoas andavam a pé, pois quase não existiam carros. As ruas eram de terra
ou de paralelepípedos. As crianças podiam brincar nas ruas, calçadas, no
terreiro de casa e debaixo das árvores, pois não havia perigo de acidentes ou
assaltos, as pessoas eram mais humildes em sua casinha de chão batido, Não existia água encanada e as pessoas
precisavam buscar água para lavar as louças, roupas, cozinhar ou tomar banho. As pessoas usavam os potes para água de beber ou de
quartinha, tudo parecia tão belo e arrumado. As mocinhas iam buscar água na
cacimba de beber levava lata, cabaça e
uma cuia.
Chão BatidoMenino curioso
Na varanda da Casa a familia
Os vizinhos eram como integrantes das outras famílias, todos os dias se reuniam nas varandas de suas casas para conversar enquanto as crianças brincavam, as crianças obedeciam aos pais porque era correto. Ninguém mexia no que era dos outros, porque era errado. Os jovens aprendiam trabalhar desde cedo e a comunidade toda era beneficiada. Os mais velhos sempre usava fumo de rolo e cigarro de palha.
Fumo de Rolo
Cigarro de Palha
Fogão de Lenha
As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde,
passa anel, cadê o grilo?. Bolinha de gude, ciranda ou cirandinha etc.
Crianças brincando de roda
O Senhor acordava cedo para seguir o destino do caminho da roça, a
senhora se preocupava para preparar o alimento com o seu fogão de lenha e que
muitas vezes as pessoas usavam trempes e colocava a panela para preparar a
comida.
Fogão de lenha
Trempe e panela
As famílias eram bem grandes, um casal tinha muitos filhos. Muitas das
vezes o pai não podia educar porque naquela época escola era muito difícil na
zona rural, por isso quando amanhecia o dia o pai já levava os filhos e filhas
para o trabalho. Mas hoje o número de pessoas na família diminuiu muito, o
normal é um casal ter poucos filhos e muitos já vivem de bolsa família, enquanto
Isso acontece na vida
moderna à mulher trabalha para ajudar nas despesas da casa.
Nas casas
não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de
vinil ou no rádio. A comunicação era através de cartas ou bilhetes assim fazia
os namorados, as noticias também eram transmitidas em novelas. As fotografias
eram feitas por um homem que colocava um pano preto na cabeça e falava “olha o
passarinho”, para as pessoas sorrirem.
Carta
Vitrola
Radio
Era comum
matarem bode, galinhas e porcos no quintal de casa, onde também se colhiam
verduras e legumes de uma horta que os mais velhos cuidavam. Como não existia
geladeira, as carnes eram cozidas em fogões à lenha e armazenadas em latões,
mergulhadas em gordura de porco – banha, para não estragarem.
A vida de
hoje é mais agitada devido à quantidade pessoas, outras diferenças existem se compararmos
à violência e as dificuldades para se viver bem ninguém têm mais paz porque a sociedade
em se vivem preocupadas com os grandes acontecimentos que influenciaram o nosso
mundo.
É fato que a humanidade vem perdendo muito por não
dar ouvidos a Deus. Imagine se no mundo fosse banido apenas um mal: o amor ao
dinheiro! Imagine, então, se todo o mundo parasse para ouvir que de dentro, do
coração dos homens, é que procedem aos maus desígnios, à prostituição, os
furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a
lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
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