O juiz também falou em defesa das prisões
preventivas, especialmente em casos de prática "serial, profissional e
reiterada" de crimes
O
juiz também falou em defesa das prisões preventivas, especialmente em
casos de prática "serial, profissional e reiterada" de crimes. Na
véspera, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi
preso por ordem de Moro, que utilizou as mesmas expressões para
justificar o pedido.
"Quando a regra do jogo
é a corrupção, não admitir o risco de reiteração criminosa me parece
incorreto", destacou. "Que tenhamos sensibilidade para as necessidades
do contexto. E isso significa, a meu ver, uma aplicação rigorosa da lei
em relação à corrupção sistêmica."
Moro
atacou ainda o "generoso sistema de recursos" do sistema judicial do
país, que levou a que "muitos casos relevantes se transformassem em
pó".
"Ninguém
está propondo uma espécie de solução autoritária. Claro que tudo deve
ser dentro do devido processo e respeitando os direitos fundamentais do
acusado", ponderou. "Mas é preciso ter vontade para que os processos
cheguem a um bom termo, porque a Justiça, às vezes, é um labirinto."
Fonte: JL/Jornal do Brasil
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