sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Expectativa de vida no Piauí é de 70,9 anos; 2ª menor do Brasil

Em nove anos, o piauiense passou a viver dois anos a mais, visto que em 2004 a expectativa de vida era 68,8 anos

A expectativa de vida ao nascer no Piauí é 70,9 anos, segundo dados divulgados ontem, pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2015. Em nove anos, o piauiense passou a viver dois anos a mais, visto que em 2004, o índice era 68,8 anos.
Os dados revelam ainda que as mulheres piauienses vivem mais que os homens. Entre elas, a expectativa de vida chega a 75,1 anos. Eles vivem, em média, até 66,8. O crescimento da expectativa de vida entre as mulheres também foi maior, de 2,7 anos. Entre os homens, foi de 1 ano e meio.
Apesar do aumento da expectativa de vida, o Piauí possui a segunda pior taxa entre os Estados brasileiros, perdendo apenas para o Maranhão, cujo índice marca 70,3 anos. Os Estados do Maranhão e Piauí possuem expectativas de vida masculina na casa dos 66 anos, valores bem inferiores à média nacional, que é de 71,9 anos.
Tais dados são utilizados pelo Governo Federal para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
A mortalidade masculina é sempre superior à feminina, em todos os Estados. Contudo, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (75,4 anos) é superior a das mulheres dos Estados de Roraima (74,0 anos), Maranhão (74,2 anos), Rondônia (74,8 anos), Piauí (75,1 anos) e Amazonas (75,2 anos).
BRASIL- Em 2015, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 75,5 anos (75 anos, 5 meses e 26 dias), um aumento de 3 meses e 14 dias em relação a 2014 (75,2 anos). Para a população masculina, o aumento foi de 3 meses e 22 dias, passando de 71,6 anos para 71,9 anos. Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor (3 meses e 4 dias), passando de 78,8 anos para 79,1 anos.
Em 1940, um indivíduo ao atingir 65 anos esperaria viver em média mais 10,6 anos, sendo que, no caso dos homens, seriam 9,3 anos e, no das mulheres, 11,5 anos. Em 2015, esses valores passaram a ser de 18,4 anos para ambos os sexos, 16,7 anos para homens e 19,8 anos para as mulheres. Em 1940, a população de 65 anos ou mais representava 2,4% da total. Em 2015, 7,9%.
A inexistência de sobremortalidade masculina em níveis elevados no grupo de adultos jovens em 1940 comprova que este fenômeno é proveniente de regiões que passaram por um rápido processo de urbanização e metropolização, como no caso do Brasil.
MORTALIDADE INFANTIL- O IBGE também divulgou a taxa de mortalidade infantil brasileira (até 1 ano de idade), que é de 13,8 para cada 1 mil nascidos vivos. Já a taxa de mortalidade da infância (até 5 anos de idade) é de 16,1 para cada 1 mil nascidos vivos.
Todas as idades mostraram melhores índices de mortalidade, principalmente os mais jovens. Os homens, no entanto, em 2015, tem 4,5 vezes mais chance de não completar 25 anos do que uma mulher com a mesma faixa de idade (de 20 a 24 anos). De acordo com o IBGE, o fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas violentas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina.

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