É verdade! As pessoas podem, sim, mudar. Para melhor ou para pior. Por isso temos o livre arbítrio
por Miguel Dias Pinheiro, advogado
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Toda pessoa afeita a uma leitura interessante já se deparou com algum texto impressionante. Sobretudo aquele conciso e que em poucas linhas diz tudo. Mas, tudo mesmo!
Compartilhando o mundo virtual, uma seguidora admoestou-me: “Neste novo ano de 2017, como nos outros, as profecias para a mudança são inúmeras. Todos se atrevem em aconselhar os outros a mudar. Mudar parece ser sempre a solução. Eu se pudesse mudaria todos os anos. Mudava todos os meses, todas as semanas e todos os dias. Passava a vida a mudar. Mudar é simples quando se tem condições para isso”.
No seu desiderato, na sua aspiração, seguiu: “Eu com dinheiro mudava a toda a hora: Mudava de carro; de casa; de cão; de nacionalidade. Mudava tudo e não me custava nada. Por isso mudar é uma solução boa para quem pode e não tanto para quem acha que precisa. (...) Mudar por mudar não acrescenta nada e há que ter coragem para assumir. O problema é que as pessoas que mudam dizem, para não mostrarem parte fraca, que a mudança fez-lhes bem. Tretas. Novas experiências é bom é para cientistas. Eu passaria a vida a experienciar um bom sofá e uma boa companhia. Trocaria, eventualmente, a companhia, mas nunca o sofá”.
É verdade! As pessoas podem, sim, mudar. Para melhor ou para pior. Por isso temos o livre arbítrio.
Mas, como mudar o Brasil? Como mudar um governo? Como mudar um Congresso Nacional? Como mudar nossos parlamentares? Enfim, como mudar os que nos governam e os que legislam por nós? Fácil! Basta que pelo voto façamos o caminho das urnas.
Simples, muito simples! Mas, não é, não! Nas últimas eleições gerais de 2014 o Congresso Nacional foi mudado em mais de 60% dos seus parlamentares. E parece que a coisa piorou.
Com seu olhar clínico, Livius Mohr, de Vitória no Espírito Santo, concluiu que estamos mesmo num Brasil quase sem solução. Com o título de “Vila Nova - Vila Velha” ele nos brinda com um texto absolutamente primoroso:
“A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo. Enviou carta ao representante de cada país com a seguinte pergunta: "Por favor, diga, honestamente, qual é a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo?
A pesquisa foi um grande fracasso! Por quê? Porque todos os países europeus não entenderam o que era "escassez". Os africanos não sabiam o que era "alimento". Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era "opinião".
Os argentinos mal sabem o significado de "por favor". Os norte-americanos nem imaginam o que significa "resto do mundo". O Congresso Nacional brasileiro está até agora debatendo o que é "honestidade".
Danou-se! Com a palavra, Dayane! “No fundo esta mensagem pode não significar nada para vocês. Espero que não, ou melhor, não espero nada”.
Fonte: JL
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