Até o momento, onze pessoas foram presas na operação Escamoteamento e uma continua foragida
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“Três deles são empresários e um prestava serviço como contador nas empresas. Eles fraudavam processos licitatórios em prefeituras e câmaras municipais do Piauí, Maranhão e Ceará. Só um dos presos chegou a movimentar aproximadamente R$ 7 milhões em contratos”, disse Rômulo Cordão.
O coordenador do Gaeco afirma ainda que o depoimento de um dos empresários chamou atenção do grupo. “Nós o questionamos sobre informações básicas da empresa, mas ele não tinha conhecimento algum, demonstrando claramente ser um ‘laranja’. Ou seja, ele repassava as quantias, sem sequer saber o nome da pessoa que estava recebendo aquele pagamento”, afirma o promotor.
Até o momento, onze pessoas foram presas na operação Escamoteamento e uma continua foragida.
Operação Escamoteamento
“Entre 2013 e 2015 a quadrilha atuava com ajuda da Prefeitura de Cocal para desviar recursos, sendo que moradores também chegaram a participar do esquema. Os municípios de São João da Fronteira e Bom Princípio também foram alvo das ações criminosas. Ao todo, foram conduzidas 35 pessoas suspeitas de serem os ‘laranjas’ envolvidos com as empresas de fachada e há suspeita de atuação nos Estados do Maranhão e Ceará”, afirma Sinobilino Pinheiro.
Segundo o promotor, as empresas ganhavam licitações para obras, locação de veículos e fornecimento de mão de obra, além de serviços de contabilidade. Além de empresários, funcionários públicos e beneficiários do programa Bolsa Família também estão envolvidos.
Ainda de acordo com Pinheiro, o "cartel" era comandando por 13 operadores que faziam as transferências bancárias e que movimentaram cerca de R$ 200 milhões. “Os presidentes de comissões de licitação e funcionários da prefeitura estão envolvidos. Foram feitas buscas tanto na Prefeitura de Cocal, quanto na Câmara de Vereadores” afirma.
Fonte: JL/Portal Az
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