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O Instituto contabilizou somente no mês de fevereiro 75 mortes de cágados. O animal é uma espécie de tartaruga de água doce, típica da região e de hábitat aquático geralmente encontrado em lagos, rios e riachos temporários.
"Este é um problema que presenciamos todos os anos na época de reprodução da espécie, quando os cágados migram de uma lagoa para outra. Como eles são parecidos com a cor do asfalto, muitos motoristas não percebem e atropelam os animais", comentou a presidente do instituto Jacqueline Lustosa.
Ainda segundo Jacqueline Lustosa, o Instituto tem feito esforços para evitar a morte desses animais, porém o mais importante é a consciência das pessoas. Ela também cobrou a instalação de túneis para a travessia dos cágados e fiscalização na pista pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam).
“Nós já conseguimos salvar 50 cágados entre eles uma fêmea, porém o número de mortes só aumentam, especialmente os animais na fase jovem, o que prejudica a reprodução. Isso vem nos causando grande preocupação, causando até mesmo certa ameaça a espécie. Os cágados colocam seus ovos durante o período das chuvas, dessa forma é nessa época que nascem os filhotinhos e acabam morrendo também", explicou.
Para reduzir o número ou até mesmo evitar a morte dos cágados, o Instituto Social Ambiental Cágado de Barbicha realiza blitzen educativas na região onde os animais fazem a travessia e convida crianças de escolas públicas para a soltura dos animais que resgatamos. “Nós explicamos e orientamos as pessoas que passam pelo local. Nós também ajudamos os animais na travessia parando os veículos. O esforço é muito grande para que possamos salvar o maior número de animais”, destacou a ambientalista.
Fonte: JL/G1PI
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