"A longo prazo, é obvio que chegar onde cheguei já me coloca, daqui a duas, três eleições como uma alternativa", disse o presidente da Câmara

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"A longo
prazo, é obvio que chegar onde cheguei já me coloca, daqui a duas, três
eleições como uma alternativa [à Presidência], mas, a curto prazo, acho
que a presidência da Câmara [dos Deputados] já me dá a possibilidade de
realizações que eu nunca imaginei que eu pudesse realizar", ponderou
Maia.
Em entrevista
ao jornalista Roberto D'ávila, na Globo News, Maia contou que todo dia é
"cobrado pela mãe" por mensagem para "não conspirar" contra Temer. "Uma
coisa é o presidente da Câmara, outra coisa é o deputado eleito pelo
DEM que apoia o governo do presidente Michel Temer. Esse deputado será
leal sempre. Agora, o presidente da Câmara vai ser o presidente da
instituição e árbitro do jogo. Então, a minha distância do governo nesse
momento e a Constituição e o Regimento da Casa são aqueles escritos que
eu vou respeitar nesse processo."
Ele também
falou sobre a manobra política na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ), que garantiu a recusa da denúncia contra Michel Temer, depois que
o Planalto conseguiu trocar vários membros do colegiado.
"A oposição
poderia ter pedido ao Supremo [Tribunal Federal] o rito do impeachment.
Não pediu. Então, o risco de ter usado o rito do regimento, que era com a
possibilidade de trocar membros, disso ninguém reclamou. Então, a
partir do momento em que a oposição decidiu que aquele era o rito
correto, que era o melhor para a oposição naquele momento, então foi
jogo político", frisou Maia.
Fonte: JL/Notícias ao Minuto
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