segunda-feira, 12 de março de 2018

Professores decidem encerrar greve e voltam às aulas em Teresina

Aulas começarão a partir desta terça-feira (13). Sindicato dos Trabalhadores em Educação disse ainda ainda espera que acordo seja aprovado por Legislativo.

Professores e funcionários de escolas aprovaram greve em assembleia segunda-feira (19). (Foto: Divulgação/ Sinte)



Nesta segunda-feira (12), após 17 dias com as atividades paralisadas, funcionários e professores das escolas públicas estaduais do Piauí decidiram acabar com a greve. A categoria volta ao trabalho nesta terça-feira (13) após decisão tomada em assembleia. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE) informou que continuará em vigilância pelo cumprimento do acordo.


A decisão foi firmada com um aumento de 6,81% para todos os professores ativos e inativos referente ao ano de 2017. O acordo ainda prevê 3,15% para funcionários de escolas referente a maio de 2017 e mais 3,95% também para funcionários correspondente a setembro deste ano.


De acordo com Paulina Almeida, presidente do SINTE, o acordo foi inscrito em lei e enviado à Assembleia Legislativa para que seja aprovado antes do período eleitoral. “O bom de tudo isso é que o acordo foi feito para que seja tudo inscrito numa lei, que foi enviado e esperamos que seja aprovado pela Assembleia Legislativa, antes de começar o período eleitoral, agora, em abril “ disse a presidente.


A decisão foi tomada para as nove cidades que aderiram à greve, como Teresina, São Raimundo Nonato, Água Branca, José de Freitas, Oeiras, Campo Maior, São João do Piauí, Picos e Piripiri.
Proposta foi apresentada na manhã desta segunda-feira (12) no Tribunal de Justiça do Piauí. (Foto: Divulgação/Sinte)

Ainda segundo Paulina Almeida, o Governo se propôs a enviar a proposta para a Assembleia Legislativa nos próximos dias para quer não incida com o período eleitoral. E ainda confirmou que as aulas seguirão normalmente a partir desta terça-feira (13) com a reposição das aulas que não ocorreram no período da paralização.


“Todos nós que estávamos em greve e que não ministramos nenhuma aula, iremos pagar todos esses 17 dias até porque a nossa luta é pelo cumprimento do calendário letivo e isso nós temos o dever e a consciência de cumprir o calendário letivo de 2018” completou a presidente do SINTE.

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