Negou sentir uma onda a favor de Jair Bolsonaro (PSL) e sentenciou: "Vamos continuar com absoluta coerência até amanhã na votação"
O |
Aí a
militância reagiu com gritos de guerra. Abafou, instantes depois,
xingamentos de "corrupto safado" desferidos de outra direção.
Chovia do
lado de fora da estação na hora do almoço, neste sábado (6), véspera da
eleição. Maria Lucia, mulher do candidato, o acompanhava sem largar seu
braço.
A comitiva
entrou no trem e andou da estação Santa Cruz para Hospital São Paulo. No
desembarque, Alckmin parou para dar entrevista.
Passou três
minutos descrevendo ações de seu governo em São Paulo. "Estou dizendo
tudo isso para dizer do nosso compromisso com a infraestrutura e as
obras porque isso gera muito emprego", explicou.
Então, passou a responder perguntas. Poucos aliados vieram. Sua campanha termina esvaziada?
"Não,
imagine, estou chegando de Bauru, tinham lá dezenas de prefeitos. Isso
era mais uma visita para a gente ver as novas estações do metrô."
Faz alguma
autocrítica? "Estamos trabalhando, pedindo voto. Aí amanhã, sim, o povo
decide e o que decidir está bem decidido", respondeu.
"Trabalhei,
suei a camisa para evitar que o país fosse para o radicalismo. Os
radicalismos populistas de esquerda ou de direita autoritários não
ajudam o país a se recuperar. Podem gerar mais crise."
Disse que "não há a menor hipótese" de não ir para o segundo turno e fez uma avaliação da corrida eleitoral.
"Vejo um
cenário de uma eleição atípica. Tivemos um candidato de um partido
definido há quatro semanas, outro que teve um atentado, tomou uma
facada. Muita gente votando no candidato porque não quer o PT. Outros
votando no PT porque não quer o outro candidato. Mas o fato é que metade
da população não quer nenhum dos dois."
Negou sentir
uma onda a favor de Jair Bolsonaro (PSL) e sentenciou: "Vamos continuar
com absoluta coerência até amanhã na votação".
Um repórter
ainda perguntou se o candidato a governador João Doria (PSDB) o
acompanharia na votação no domingo (7). Alckmin respondeu já andando:
"Pergunte a ele".
Saiu da
estação e foi tomar um cafezinho na padaria ao lado. Contou que, na
quinta-feira(4), depois do debate da Globo, o senador José Serra (PSDB)
chegou ao hotel para encontrá-lo.
Estava animado, querendo tomar um vinho do porto, contou. Alckmin não bebe. Serra pediu um conhaque e virou o copo.
Na bagunça da
padaria, pediu o celular ao ajudante de ordens. Minutos depois mostrou
uma foto que alguém encaminhou dele aos 13 anos com as irmãs na cidade
natal, Pindamonhangaba (SP).
"Olha o bonitão. Sou eu", piscou. "Fazia muito sucesso naquele tempo."
Edição: tropical Noticias
Fonte: JL/Notícias ao Minuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário