Reforma da Previdência deve ser prioridade no governo de Jair Bolsonaro
O |
vice-presidente eleito General Mourão afirmou no
último domingo, 28, que a Reforma da Previdência deve ser prioridade no
governo de Jair Bolsonaro. O militar da reserva, inclusive, deixou clara
a intenção de aprovar a proposta do presidente Michel Temer, pelo menos
em parte, ainda em 2018. Porém, a equipe que assessora o presidente
eleito já havia deixado claro que a Reforma da Previdência de Temer
precisava de mudanças. O futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, já
declarou que a pauta é prioritária e deseja que seja aprovada neste ano.
A Reforma da Previdência deve ser prioridade no governo de Jair Bolsonaro. O
deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), escolhido como ministro da
Casa Civil do governo de Bolsonaro, chamou a proposta de Temer de
“remendo”, afirmando querer um projeto de longo prazo, para cerca de 30
anos. Paulo Guedes defende a adoção do sistema de capitalização, no qual
a aposentadoria de cada trabalhador é resultado do que ele poupou
individualmente ao longo da vida, no texto da Reforma.
A equipe
liderada por Paulo Guedes, que orienta Bolsonaro na questão da economia,
citou ao O Estado de S. Paulo a necessidade de um ajuste no sistema
vigente para "acalmar o mercado" e "ganhar tempo" enquanto uma reforma
mais radical é elaborada. A ideia é que a reforma contemple os eixos da
assistência social, da capitalização e de repartição sob novas bases,
portanto, com maiores exigências para que se possa ter acesso ao
benefício.
É previsto
pela equipe que um híbrido entre o sistema atual de repartição (em que
as contribuições atuais bancam os benefícios de quem já é aposentado) e o
de capitalização traga uma economia estimada em R$ 1,3 trilhão em dez
anos. Não foi divulgado por Bolsonaro aspectos mais específicos da
Reforma de Temer devem ser descartados ou modificados.
A proposta
que pode ser aprovada ainda esse ano inclui idades mínimas iniciais de
53 anos para mulheres e 55 anos para homens para que possa ter acesso ao
benefício, com aumento gradual ao longo de duas décadas até chegar a 62
anos para mulheres e 65 anos para homens. Atualmente, não existe idade
mínima desde que seja cumprido o requisito de tempo de contribuição.
Edição: tropical Noticias
Fonte: JL/OPovo
Nenhum comentário:
Postar um comentário