Presidente da Câmara garante que o acordo é com a sigla, não com o governo
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deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) criou mal estar com pelo menos dois partidos ao fechar acordo de reeleição para a presidência da Casa
com o PSL. De acordo com a coluna 'Painel', do jornal 'Folha de S.
Paulo', Maia ignorou pleitos do PP e do MDB. As duas siglas afirmam que
vão esperar para ver se a nova estrutura de apoio a Maia se mantém até a
eleição, que acontece em fevereiro.
O acordo com o
PSL também acirrou divisões no partido. O ministro da Casa Civil Onyx
Lorenzoni, por exemplo, se irritou e deixou claro que não atuou nessa
direção. Também há membros da legenda que afirmam que a aliança com Maia
pode manchar a imagem do PSL.
Contudo, a
manobra é justificada pelo risco de o partido ficar isolado e sem
espaços na Mesa Diretora após a tentativa de criar um bloco de oposição
ao democrata com PP, MDB, PSD e PTB falhar.
As
negociações do PSL com Maia também geraram desconforto na esquerda. Para
membros do PC do B, o democrata agora precisa de integrantes do PT no
bloco, ou será visto como governista.
Já o Partido
dos Trabalhadores está lançando uma candidatura de oposição. O PSOL deve
apresentar o nome de Marcelo Freixo (RJ), adversário de Bolsonaro no
Rio.
Ao jornal,
Maia disse que o acordo é com a sigla, não com o governo. Segundo ele, o
objetivo é garantir um espaço aos partidos que compõem a Casa. Ele
garantiu que ainda não encerrou as conversas com outros grupos.
O
presidente da Câmara também afirmou que deixou claro à direção do PSL
que trabalharia para trazer o PT para o seu bloco de apoio.
Fonte: JL/Notícias ao Minuto
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