A avaliação de auxiliares do presidente Jair
Bolsonaro é que essa decisão tomada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo
Tribunal Federal (STF), só faz prolongar o desgaste provocado pelo caso
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ntegrantes da área militar do governo demostraram desconforto com o pedido de suspensão da investigação
para apurar movimentações financeiras de Fabricio Queiroz consideradas
"atípicas" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A
avaliação de auxiliares do presidente Jair Bolsonaro é que essa decisão
tomada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), só
faz prolongar o desgaste provocado pelo caso.
O
ministro Luiz Fux atendeu pedido do deputado estadual e senador eleito
Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), de quem Queiroz foi assessor. O Coaf apontou movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária de Queiroz durante um ano sem que houvesse esclarecimento.
Para esses auxiliares, foi uma surpresa a solicitação feita por Flávio Bolsonaro para suspender as investigações.
“Ainda
não há uma explicação convincente. Enquanto isso não acontecer, o
desgaste desse caso vai continuar. Já está demorando demais”, comentou
ao blog um auxiliar próximo do presidente.
Em entrevista ao Jornal das Dez, da GloboNews, no dia 2 de janeiro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, afirmou que Fabricio Queiroz precisa dar uma explicação "mais consistente" sobre as movimentações suspeitas na conta dele.
Já
esta semana, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse ao Jornal das
Dez que não comentaria o caso e que não se comportaria como um advogado
de defesa, ao se referir à postura adotada por outros ministros da pasta
em governos anteriores.
“Eu
acho que o presidente apresentou as explicações no que se refere ao que
foi identificado ali, especificamente relacionado ao eventual nome
dele. E os fatos estão sendo investigados e apurados", disse Moro.
Fonte: JL/Globo
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