Ambas tinham o cargo CCDAL-5 e recebiam salários de R$ 6.490,35. A exoneração delas ocorreu em novembro do ano passado
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mãe
e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como
homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita de matar a
vereadora Marielle Franco (PSOL), trabalharam no gabinete do senador
eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) até novembro do ano
passado.
O capitão é
alvo de prisão da Operação Intocáveis, deflagrada na manhã desta
terça-feira (22) no Rio, e acusado de envolvimento em outros homicídios.
Adriano e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, também apontado como membro da quadrilha, foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2003 e 2004.
De acordo com
o 'Globo', Adriano é amigo do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício
Queiroz, investigado por fazer movimentações financeiras suspeitas em
suas conta corrente.
Queiroz teria
indicado a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher,
Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, para cargos no gabinete do filho
do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Ainda segundo
o site, ambas tinham o cargo CCDAL-5 e recebiam salários de R$
6.490,35. A exoneração das duas, a pedido delas, foi publicada no Diário
Oficial (DOU) no dia 13 de novembro de 2018.
Raimunda, de
68 anos, é uma das servidoras que fizeram repasses para a conta de
Queiroz. Ela depositou R$ 4,6 mil na conta do policial militar. Ela teve
cargos na Alerj ao menos desde 2 de março de 2015. Já Danielle aparece
como servidora da Alerj ao menos desde novembro de 2010.
Um relatório
do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta ligações
entre Queiroz e Adriana. Raimunda, segundo a Receita Federal, é sócia
de um restaurante na Rua Aristides Lobo, no Rio Comprido, em frente à
agência 5663 do Banco Itaú, onde foi registrada a maior parte dos
depósitos na conta de Queiroz: foram 17 depósitos em dinheiro vivo não
identificados, que somam R$ 91.796 (42% do total).
Adriano
está ligado a outro restaurante na mesma rua, que tem uma sócia em
comum. A reportagem esteve no restaurante registrado em nome de
Raimunda. A sócia dela estava no local. Funcionários informaram que a
outra sócia "estava viajando". Um deles chegou a negar que uma das donas
se chamasse Raimunda: "É Vera", disse.
Fonte: JL/Notícias ao Minuto
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