Durante o temporal, os ventos alcançaram até
110 km/h, de acordo com a Prefeitura do Rio de janeiro, ventos de 116
km/h são os mais baixos de um furacão

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Com a localização da segunda vítima no ônibus, subiu para seis o número de mortos em consequência da forte chuva que atingiu a cidade na noite de ontem.
Uma mulher
que viajava no ônibus também foi atingida e morreu. O motorista sofreu
ferimentos e foi levado para o hospital em estado de choque. Com o
impacto do deslizamento de terra, o ônibus foi jogado contra a mureta da
avenida, invadiu a ciclovia Tim Maia, com risco de cair no mar.
Duas retroescavadeiras estão sendo usadas nos trabalhos. Os bombeiros tentam retirar a árvore que caiu em cima do ônibus.
Durante o temporal,
os ventos alcançaram até 110 km/h, de acordo com a Prefeitura do Rio de
janeiro, ventos de 116 km/h são os mais baixos de um furacão.
O prefeito
Marcelo Crivella esteve no local e decretou luto oficial de três dias.
Segundo Crivella, o problema maior durante o temporal ocorreu na Avenida
Niemeyer, que deve ficar interditada até amanhã. “Vamos ver a
profundidade do solo, todos sabem que existe aqui uma rocha sã (rocha
remanescente de superfície aplainada), com pouca profundidade e com solo
de cobertura, que por ser fixo, retém água”, disse.
“Se essas
árvores forem antigas, se forem frondosas e se o solo for raso, aí, sim,
eu acho que vale a pena remover as árvores e plantar em outros
lugares”.
Seis mortes
Além das duas
vítimas na Niemeyer, duas pessoas de uma mesma família morreram em
consequência do desabamento de uma casa em Pedra de Guaratiba, Isabel e
Mauro Paes, mãe e filho. O marido de Isabel, Áureo Paes e o filho Arthur
ficaram feridos e foram levados para o Hospital Lourenço Jorge.
Na Favela da
Rocinha foi registrada mais uma morte em consequência de desabamento de
uma barreira. No Vidigal, uma pessoa morreu atingida por um muro que
desabou. As favelas ficam em São Conrado, na zona sul da cidade, uma das
áreas mais atingida pelo temporal de ontem.
Trânsito
Segundo a
prefeitura, 170 árvores e seis postes foram derrubados pela forte
ventania. A Defesa Civil recebeu 206 chamados, a maioria deles em
bairros da zona oeste (Barra da Tijuca, Guaratiba e São Conrado).
Até o início da tarde de hoje, a cidade tinha pelo menos cinco vias importantes interditadas, além da Niemeyer, por bolsões d’água ou por quedas de árvores.
Para tentar
minimizar os impactos causados pela chuva no trânsito da cidade, a
Guarda Municipal do Rio atua com 1.188 guardas municipais em diversas
ações de trânsito e de apoio aos órgãos públicos.
Além dos
pontos fixos de operação de trânsito, cruzamentos e implantação das
faixas reversíveis, agentes do Grupamento Especial de Trânsito (GET)
foram deslocados para os pontos mais críticos onde ocorreram
alagamentos, bolsões d'água, quedas de árvores ou tiveram semáforos
apagados ou intermitentes devido à falta de luz, principalmente nas
zonas Sul e Oeste, áreas mais afetadas.
As equipes atuaram no balizamento e no desvio do tráfego nos locais atingidos, em contato com o Centro de Operações e a CET-Rio.
Os agentes
auxiliaram ainda na desobstrução das vias bloqueadas por quedas de
árvores e transportaram cidadãos presos devido ao alagamento, como o que
se formou na Rua Jardim Botânico, na Zona Sul, e também nos bairros de
Ipanema, Leblon e Gávea, todos na zona sul da cidade.
Fonte: JL/Agência Brasil
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