Sem dizer quando a proposta da "nossa
reforma" - referindo-se aos militares - será feita, Bolsonaro afirmou
que está apelando ao "espírito patriótico" dos congressistas
J |
air
Bolsonaro admitiu nesta sexta-feira (8) que a proposta de reforma da
Previdência enviada ao Congresso é uma “medida amarga”. “”Sabemos em
algum aspecto que é uma medida amarga, mas é uma resposta que temos que
dar de uma política sem muita responsabilidade que foi feita nos últimos
anos. Tem que dar um freio de arrumação agora”, afirmou, sem entrar em
detalhes.
A
proposta recebeu críticas no Congresso e de governadores, que
anunciaram a formação de um grupo para debater e apresentar ao governo
sugestões de alterações no texto.
Um dos pontos
que recebeu mais críticas foi o que estabelece que idosos sem meios de
se sustentar terão de aguardar até os 70 anos para receber integralmente
o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O benefício,
no valor de um salário mínimo, é hoje pago mensalmente à pessoa com
deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprove não possuir
meios de se sustentar, e nem de ter auxílio da família.
Militares
Apesar de dizer que os militares “não ficarão fora” da reforma, Bolsonaro não soube dizer quando será enviado um projeto específico para a aposentadoria na caserna, que ficou fora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) leva ao parlamento.
“A nossa
reforma [dos militares] não depende de PEC, então é muito fácil. Pode
chegar lá uma semana na Câmara, uma semana no Senado e está solucionada a
questão. Então os militares vão também participar da reforma da
Previdência, ninguém ficará de fora dela”, disse.
Bolsonaro ainda disse que está apelando ao “espírito patriótico” dos congressistas para passar a reforma no legislativo.
“Nós
estamos buscando os parlamentares, apelando para o espírito patriótico
deles, o Brasil é um país que se continuar sem reformas, a tendência
nossa é chegar à beira do caos e nós não queremos isso. Essa é a
política, a forma que estamos nos aproximando do Parlamento brasileiro”,
disse.
Fonte: JL/Revista Fórum
Nenhum comentário:
Postar um comentário