RESUMO DA NOTÍCIA
Acordo prevê que EUA utilizem Base de Alcântara, no Maranhão, para lançamentos espaciais com fins pacíficos
Brasil não poderá ter acesso a equipamentos com tecnologia norte-americana, diz o texto
Em contrapartida, Brasil receberá pagamento dos EUA pelo uso da base; valor não foi revelado
Acordo foi tentado por FHC, mas foi barrado pelo Congresso, que precisará aprovar o documento
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou hoje um acordo que permite aos Estados Unidos lançarem satélites com fins pacíficos na Base de Alcântara, no Maranhão. A assinatura foi feita durante evento com investidores em Washington.
O documento prevê que satélites sejam lançados por meio de foguetes no local, que deverá passar a se chamar Centro de Lançamento de Alcântara. Mísseis norte-americanos não poderão ser enviados ao espaço a partir da base brasileira, já que o acordo limita o uso para fins pacíficos, informou a assessoria do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O texto assinado hoje ainda não foi divulgado, mas precisará ser submetido ao Congresso Nacional.
Pelo Twitter, Bolsonaro defendeu a aprovação e disse que a falta dela prejudica o Brasil.
O não chancelamento deste acordo, que agora depende da aprovação do Congresso Nacional, faz há muito tempo com que o Brasil perca muito dinheiro por não explorar esta área privilegiada para realização de tal manobra de forma comercial.- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 18, 2019
A base em Alcântara é considerada um dos pontos mais privilegiados do mundo para esse tipo de lançamento. Como está próxima da Linha do Equador, permite reduzir até 30% do combustível necessário para a atividade.
O acordo é chamado de "salvaguarda tecnológica", por estabelecer que apenas pessoas designadas pelas autoridades dos EUA terão acesso aos artefatos com tecnologia norte-americana. O país detém 80% do mercado espacial e teme espionagem.
Em contrapartida, o Brasil receberá pagamento pelo uso do espaço. Ontem, o ministro Pontes não soube estimar quanto o Brasil ganhará com o acordo.
Acordo prevê que EUA utilizem Base de Alcântara, no Maranhão, para lançamentos espaciais com fins pacíficos
Brasil não poderá ter acesso a equipamentos com tecnologia norte-americana, diz o texto
Em contrapartida, Brasil receberá pagamento dos EUA pelo uso da base; valor não foi revelado
Acordo foi tentado por FHC, mas foi barrado pelo Congresso, que precisará aprovar o documento
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou hoje um acordo que permite aos Estados Unidos lançarem satélites com fins pacíficos na Base de Alcântara, no Maranhão. A assinatura foi feita durante evento com investidores em Washington.
O documento prevê que satélites sejam lançados por meio de foguetes no local, que deverá passar a se chamar Centro de Lançamento de Alcântara. Mísseis norte-americanos não poderão ser enviados ao espaço a partir da base brasileira, já que o acordo limita o uso para fins pacíficos, informou a assessoria do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A intenção de firmar o acordo vem desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O texto foi barrado pelo Congresso Nacional brasileiro na ocasião. A administração do ex-presidente Michel Temer (MDB) voltou a dar andamento às conversas, sem conclusão.
O texto assinado hoje ainda não foi divulgado, mas precisará ser submetido ao Congresso Nacional.
Pelo Twitter, Bolsonaro defendeu a aprovação e disse que a falta dela prejudica o Brasil.
O não chancelamento deste acordo, que agora depende da aprovação do Congresso Nacional, faz há muito tempo com que o Brasil perca muito dinheiro por não explorar esta área privilegiada para realização de tal manobra de forma comercial.- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 18, 2019
A base em Alcântara é considerada um dos pontos mais privilegiados do mundo para esse tipo de lançamento. Como está próxima da Linha do Equador, permite reduzir até 30% do combustível necessário para a atividade.
O acordo é chamado de "salvaguarda tecnológica", por estabelecer que apenas pessoas designadas pelas autoridades dos EUA terão acesso aos artefatos com tecnologia norte-americana. O país detém 80% do mercado espacial e teme espionagem.
Em contrapartida, o Brasil receberá pagamento pelo uso do espaço. Ontem, o ministro Pontes não soube estimar quanto o Brasil ganhará com o acordo.
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