Álvaro Antônio é investigado por envolvimento no caso de supostas
candidaturas de "laranjas" nas eleições de 2018 em Minas Gerais. Na
época, ele era presidente estadual do PSL.
Nesta semana, a filiada ao PSL Zuleide Oliveira acusou Álvaro Antônio
de chamá-la para ser candidata "laranja" nas eleições 2018. Segundo ela,
o ministro teria organizado sua candidatura para que ela pudesse
devolver verbas ao partidos, desviando dinheiro público da campanha. O
ministro negou a acusação e disse que Zuleide "mente descaradamente". No
último mês, outras candidatas fizeram acusações semelhantes.
Na quarta-feira, 6, o ministro do Turismo recorreu da decisão do
ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou o
pedido para que a investigação da Procuradoria Regional Eleitoral sobre
candidaturas laranjas do PSL em Minas fosse encaminhada à Suprema Corte.
A decisão de Fux atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da
República, para quem as apurações devem continuar fora da Corte, uma vez
que as novas regras do foro definem que só cabe ao STF julgar crimes
cometidos no exercício do mandato e em função do cargo.
A defesa do ministro do Turismo pede a Fux que reconsidere sua decisão
ou envie o recurso apresentado ao plenário do STF. Os advogados de
Álvaro Antônio alegam que, como os supostos delitos teriam sido
cometidos durante as eleições de 2018, enquanto o ministro exercia o
cargo de deputado federal, para o qual foi reeleito, a competência sobre
o caso é da Suprema Corte.
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