Teresina têm mortes, Parnaíba e Ilha Grande alagados, Piracuruca, Luzilândia, Batalha e José de Freitas na rota de risco

A chuva é previsível
Esse filme nós já vimos. Na verdade, já assistimos há décadas. O
filme da tragédia das águas de março e abril é clichê no Piauí. Pelo
Brasil afora mudam os lugares e os meses, Rio, Minas, São Paulo, Bahia,
Rondônia mas o filme trágico assim como a chuva são previsíveis. A
previsão do tempo é cada vez mais precisa em suas aferições. A
propósito, previsível também é a falta de ação preventiva para minimizar
danos e evitar a perda de vidas.
Trabalhar pela habitação é vital
Se os poderes públicos não são capazes de oferecer moradia digna, que
pelo menos seja segura. Não basta construir conjuntos habitacionais sem
drenagem, sem escoamento fluvial ou mesmo em locais inadequados do
ponto de vista da engenharia. Claro que a questão da moradia nas áreas
de risco deságua na falta de emprego e oportunidades, que por sua vez
residem na falta de qualificação profissional. Esse cenário requer mais
esforço do poder público na atenção às políticas habitacionais.
Omissão do poder público é mortal
A culpa não é de São Pedro, mas a responsabilidade é dos gestores
aqui da terra. Fato que a missão dos poderes públicos em ações de
prevenção contra prejuízos e tragédias no período chuvoso não é fácil,
mas já devia ter começado há muito tempo. Os gestores passam pelo poder e
o problema continua.
Tragédia rio acima, rua abaixo
Teresina têm mortes, Parnaíba e Ilha Grande alagados, Piracuruca,
Luzilândia, Batalha e José de Freitas na rota de risco. Pensando bem
essas tragédias rio acima, rua abaixo são muito mais provocados pelos
homens que pela própria natureza. Até quando esperar? Por enquanto, as
cruzes vão se acumulando pelo caminho das águas.
Edição: Tropical Noticias
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