Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão no Estado de São Paulo após investigação sobre invasão do celular do Ministro da Justiça
Celular de Sérgio Moro foi alvo de invasão por hackers
Policiais Federais cumpriram no fim da tarde desta terça-feira (23)
sete mandados de busca e quatro de apreensão de pessoas suspeitas de
terem envolvimento com a invasão do celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro, nas cidade de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto.
A operação, batizada pela PF de "Spoofing", prendeu ao menos quatro
pessoas que não tiveram as identidades reveladas, e também apreendeu
computadores e celulares.
Um dos suspeitos foi detido na cidade de São Paulo, mas os policias
teriam feito buscas em sua residência e na casa de seus familiares na
cidade de Araraquara, distante 271 km da capital paulista.
O R7 conversou com o advogado contratado pela família
deste suspeito que confirmou que os mandados de busca e apreensão eram
para a "busca de provas relacionados à invasão de contas do aplicativo
Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro".
Segundo a PF, os suspeitos seriam hackers e teriam agido em conjunto
para roubar informações do celular do ministro. Não está descartada a
suspeita de que tenham envolvimento na invasão de aparelhos de outras
autoridades.
O R7 apurou ainda que a ação foi feita com cautela e
sigilo e que a Polícia Federal usou agentes da Diretoria de Inteligência
Policial de Brasília para cumprir os mandados.
Por meio de nota, a Polícia Federal afirmou que “a Operação Spoofing
tinha o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava
crimes cibernéticos” e ressaltou que “as investigações seguem para que
sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”.
Ainda segundo a PF, “Spoofing”, segundo a explicação, é um tipo de
“falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa
fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na
realidade, não é”.
Invasão
Sérgio Moro teve o aparelho celular invadido em 4 de junho, e só
identificou a invasão depois de receber três telefonemas de seu próprio
número. Assim que identificou o problema, o ministro da Justiça decidiu
acionar agentes da Polícia Federal, informando da suspeita de clonagem.
Assim, inicou-se uma investigação.
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