Hoje, a alíquota mínima é de 11%. A maioria dos entes cobra valores menores que 14%. O único estado que já tem contribuição maior do que esse patamar é Goiás, que cobra 14,25% de seus servidores

A reforma da Previdência, promulgada em novembro,
determina que estados e municípios a aumentarem as alíquotas de
contribuição cobradas de servidores públicos. O prazo limite para que a
regra seja obedecida foi estabelecido pelo governo para julho do ano que
vem.
A proposta que altera as regras de aposentadoria ganhou força e foi
aprovada pelo Congresso após um acordo que visava poupar os governos
regionais e deixar que eles fossem tratados em uma proposta paralela,
que seria discutida posteriormente.
Entretanto, embora tenham ficado de fora da estrutura central da
reforma, como nas mudanças sobre idade mínima para aposentadoria e tempo
de contribuição, os entes federativos foram atingidos por outros pontos
do texto.
Portaria publicada nesta quarta-feira (4) regulamenta alguns desses
trechos. O governo estabeleceu, por exemplo, que estados e municípios
terão até 31 de julho do ano que vem para comprovar que aumentaram as
alíquotas previdenciárias de seus servidores para pelo menos 14%, como
determina a reforma.
Os governadores e prefeitos terão duas opções. Ou estabelecer uma
alíquota de ao menos 14%, ou adotar o modelo progressivo da União, com
contribuições que variam de 7,5% a 22%, a depender do salário do
servidor.
O ente que não comprovar que adotou a mudança até 31 de julho perderá
o certificado de regularidade previdenciária e pode ficar sem receber
repasses voluntários de recursos da União, além de ser bloqueado em
operações de crédito.
Hoje, a alíquota mínima é de 11%. A maioria dos entes cobra valores
menores que 14%. O único estado que já tem contribuição maior do que
esse patamar é Goiás, que cobra 14,25% de seus servidores.
Durante a tramitação da reforma, parlamentares chegaram a questionar o
fato de que nem todos os pontos que atingem estados e municípios foram
retirados da proposta. Os trechos geraram discussão no Congresso porque
deputados defendiam que não houvesse nenhum efeito sobre os entes. As
mudanças, entretanto, acabaram aprovadas. O secretário adjunto de
Previdência, Narlon Nogueira, afirma ser importante esclarecer que nem
tudo relacionado a estados e municípios ficou de fora da reforma.
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