Medida vai funcionar como triagem para identificar casos suspeitos do novo coronavírus. Campanha é voltada para idosos e profissionais de saúde
Capital terá tendas de vacinação contra gripe, imunização começa nesta segunda
Erasmo Salomao/Divulgação Ministério da Saúde
Com início nesta segunda-feira (23), a campanha de vacinação contra a gripe
na cidade de São Paulo terá a presença de médicos nos postos de
aplicação. Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a
medida também funcionará como uma espécie de “triagem” para identificar
possíveis casos suspeitos do novo coronavírus. A primeira fase da
campanha é voltada para idosos e profissionais de saúde.
A vacinação ocorrerá nas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da
capital paulista, além de conjuntos habitacionais, escolas municipais
das zonas leste e sul, asilos e casas de acolhimento de idosos. Segundo
Aparecido, pessoas acamadas poderão receber a equipe da saúde em casa.
Em todo o Estado, estão previstos outros 600 postos de vacinação.
Além disso, a aplicação será realizada preferencialmente nas áreas
externas da UBSs, nas quais serão instaladas tendas. O objetivo é
diminuir a circulação de pessoas dentro da unidades e também, dar
preferência para ambientes mais ventilados e com menos aglomeração, para
evitar a propagação da covid-19. “A orientação é que se vá até a
unidade (para tomar a vacina) e (em seguida) volte para casa”,
enfatizou.
Acelerada pela pandemia, a campanha de vacinação contará com 2 mil
estudantes do 5.º ano da área de Saúde, que foram convocados a
participar das equipes. A vacinação é uma das formas de facilitar o
diagnóstico dos casos suspeitos do novo coronavírus, pois a gripe e a
covid-19 têm sintomas semelhantes. Apesar disso, a doença não é uma
gripe e se assemelha a uma pneumonia.
Nessa primeira etapa, serão vacinados idosos e trabalhadores da área da
saúde. A segunda fase, a partir de 16 de abril, está voltada para
doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais
das forças de segurança e salvamento.
Uma terceira, a partir de 9 de maio (dia "D" mobilização nacional),
incluirá crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59
anos, gestantes, puérperas (que está até 45 dias após o parto), pessoas
com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional,
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além
da população privada de liberdade.
Copyright © Estadão. Todos os direitos reservados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário