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cotado para o cargo, Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral
da Presidência, pode sair do páreo pela proximidade com presidente Por

Foto: Reprodução/InternetBolsonaro
em pronunciamento oficial ontem, 24, para falar sobre saída de
ex-ministro da Justiça, Sérgio MoroO presidente Jair Bolsonaro se reúne
na manhã deste
sábado, 25, com a cúpula de ministros mais próximos em encontro no
Palácio da Alvorada para definir quem será o novo ministro da Justiça
, substituto de Sergio Moro.
Entre os nomes cotados está o do desembargador aposentado de São Paulo Ivan Sartori
; o do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores
; ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e advogado-geral da União, André Mendonça
; e também o do ministro da Secretaria Geral da Presidência e subchefe para Assuntos Jurídicos, Jorge Oliveira
.Enquanto o nome da Justiça segue indefinido,
Bolsonaro já avisou a aliados estar decidido indicar Alexandre Ramagem
para comandar a diretoria-geral da Polícia Federal
.
Um dos principais conselheiros do presidente,
Oliveira é ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência e participa
da reunião desta manhã no Alvorada. Ele era o mais cotado para assumir a
Justiça pela experiência em direito e também em segurança pública.
Ele é major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal. Porém, desde as acusações de Moro
sobre eventuais interferências do presidente nas investigações da
Polícia Federal, Jorge tem argumentado que a melhor alternativa do
governo é fazer uma indicação “técnica” para a Justiça.Segundo
interlocutores, Jorge pondera que a nomeação dele pode dar a
interpretação de que Bolsonaro
vai “influenciar na PF”, pelo fato de ele ser muito próximo ao presidente e de seus filhos.
Considerado de perfil bolsonarista, Ivan Sartori se
aposentou em 2019. Ele presidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo e foi
relator do processo dos policiais militares envolvidos no massacre do
Carandiru, que resultou na morte de 111 detentos em 1992.
Sartori votou
pela absolvição dos policiais envolvidos sob a alegação de que os
policiais agiram em legítima defesa.Bolsonaro compactua do pensamento de Sartori em
relação aos policiais. Em agosto do ano passado, em conversa com
jornalistas, o presidente afirmou que daria indulto para os policiais
que participaram do massacre. No final do ano, incluiu no decreto do
indulto de Natal o perdão da pena de policiais presos por crimes
cometidos durante o serviço.
Outro nome que também tem sido defendido pelos
ministros aliados de Bolsonaro é o do desembargador Carlos Eduardo
Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF-4). Segundo a colunista Bela Megale, Thompson aparece como “uma
boa solução”, já que também atuou na Lava-Jato. Foi ele quem manteve o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso numa batalha de despachos
entre desembargadores do TRF-4 a favor e contra a soltura de Lula. Na
ocasião, ele atendeu um pedido do próprio Moro, então juiz da Lava-Jato
em Curitiba.
Aliados de presidente afirmam, porém, que Bolsonaro
ainda defende indicar um nome de confiança. Com isso, André Mendonça
continua no páreo. Discreto e fiel ao presidente, Mendonça tem bagagem
jurídica, mas não domina a área de segurança pública. Por isso, não está
descartada a hipótese de se dividir a pasta novamente, a exemplo do que
ocorreu no governo de Michel Temer em que os Ministérios da Justiça e
da Segurança Pública trabalhavam separados, porém funcionavam no mesmo
prédio.Amigo próximo de Bolsonaro, Alberto Fraga sempre sonhou em comandar a Segurança Pública
ou a articulação política do governo, mas antes havia um impedimento.
Ele tinha uma condenação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Em
fevereiro, porém, Fraga foi absolvido da condenação e está livre para
assumir um cargo no governo. A pedido do próprio presidente, Fraga
submergiu nos últimos dias e tem evitado declarações a jornalistas.Para o comando da Polícia Federal, o nome já definido
é de Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência
(Abin). Segundo aliados do presidente, Ramagem será indicado
independentemente de quem assumir o ministério porque o presidente faria
questão do nome dele. Ramagem tem a confiança do presidente e bom
trânsito com seus filhos.Segundo fontes, ele é próximo inclusive de aliados do
chamado gabinete do ódio. Ele foi chefe da equipe de segurança de
Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, que recebeu elogios do
presidente no pronunciamento
desta sexta-feira.Link deste artigo:
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