Ministério da Saúde assinou o primeiro contrato, no valor de R$ 322 milhões, para compra de equipamentos que serão distribuídos aos estados
Equipamentos são fundamentais para o combate de casos graves do coronavírus
Divulgação/Magnamed
O Ministério da Saúde fechou o primeiro contrato de compra de 6.500
respiradores no valor de R$ 322 milhões com a empresa paulista Magnamed e
que serão distribuídos para os estados para equipar UTIs (Unidades de
Tratamento Intensivo) no tratamento de casos graves de covid-19 no país.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, após negociações,
foi mobilizado uma série de parcerias que permitiu a empresa contratada
ampliar sua produção e entregar os respiradores em até 90 dias.
Por cada respirador o Governo Federal vai pagar cerca de R$ 50 mil e eles devem ser entregues conforme forem sendo produzidos.
A pasta prevê ainda que outras três empresas brasileiras devam passar a
produzir os equipamentos que devem ser adquiridos por meio de novos
contratos, já que o governo enfrenta dificuldades para a compra de
equipamentos na China, que é o principal produtor mundial. O orçamento
inicial para esta importação passava de R$1 bilhão.
Respiradores confiscados
A empresa, que tem sede em Cotia, na Grande São Paulo, é uma das quatro
montadoras de equipamentos médicos no país especializadas em
instrumentos que equipam UTIs. No ínicio da crise do novo coronavírus,
a Magnamed chegou a ter parte de seu estoque confiscado em uma ação da
Prefeitura de Cotia, mas os aparelhos foram devolvidos após determinação
do Ministério Público.
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