terça-feira, 28 de julho de 2020

Como funcionava o esquema que desviou R$ 50 milhões da Educação no Piauí; VÍDEO

Nesta manhã, a Polícia Federal deflagou a 3ª fase da Operação Topique, que investiga fraudes de mais de R$ 50 milhões em contratos de transporte escolar firmados entre a Secretaria de Educação do Piauí e um grupo de empresas.
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Segundo a PF, as fraudes começavam pelo direcionamento de licitações entre 2015 e 2017. A pasta desqualificava as propostas mais baratas e favorecia as empresas do grupo criminoso, com valores superfaturados. No período do esquema, a pasta era comandada pela primeira-dama Rejane Dias, deputada federal do PT.
Com os contratos firmados, as empresas recebiam recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).
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A empresa vencedora da licitação contratava empresas terceirizadas para que, com menos dinheiro que o previsto na proposta aprovada, realizasse o transporte escolar e fizesse a locação de veículos em estado precário.
 
“A partir do contrato, as empresas faziam subcontratação parcial ou integral. Os serviços eram prestados por terceirizados em condições precárias e de total insegurança. Há notícias de ao menos dois acidentes graves, com vítima fatal, com crianças que usavam esse transporte público”, disse o delegado Albert Paulo de Moura.

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