SUCESSÃO Wellington Dias já não pode mais andar nas ruas sem receber vaias

 Jornalista e escritor piauiense afirma que governador finalmente conseguiu se igualar a Lula

Eurípedes Aguiar, o Reco, é neto do ex-governador Euripão e bastante crítico ao atual sistema de poder do Piauí

O jornalista e escritor Eurípedes de Aguiar, o “Reco”, publicou em suas redes sociais que o governador Wellington Dias (PT) teria desistido recentemente de três viagens ao interior do estado, em campanha antecipado ao Senado, juntamente com seu candidato a governador, o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Tudo porque o governador não consegue andar nas ruas sem receber vaias e críticas pesadas de servidores, professores da rede pública e populares em geral.

Diz ainda o escritor que o governador por onde anda é chamado de mentiroso, enganador e caloteiro e que em Floriano os profissionais do magistério ergueram cartazes contra ele. Em Castelo do Piauí, Wellington Dias foi chamado de “Coronavírus do Piauí”. Em Cristino Castro, professores fizeram manifestação contra o governador e fecharam a rodovia BR 125 por várias horas.

Eurípedes Aguiar, que é neto do combativo governador Eurípedes Aguiar, o Euripão, escreveu o seguinte: “Wellington, enfim, conseguiu realizar seu grande sonho: ser igual ao Lula. Não consegue mais andar nas ruas sem ser esculhambado. Agora, depois que deu o maior calote nos professores, já desistiu de três viagens ao interior quando soube que os professores, como fizeram em Floriano, estavam de manifestação pronta, com cartalazes de 'Caloteiro', 'Enganador' e 'Mentiroso', além de avais e palavras que não devem ser escritas aqui. Pronto. Sonho realizado. Agora, a eleição do Rafael Pé de Chumbo está perdida e a dele começa a desmoronar.”

SAQUES À PETROBRÁS

 

Aguiar também criticou o ex-presidente Lula, que se apresenta hoje como pré-candidato do PT à presidência da República. Ele afirma que Lula saqueou a Petrobras e que atualmente o presidente Jair Bolsonaro paga pelos seus desfalques na estatal petrolífera. O que também contribui para aumentar o preço do petróleo. Sobre Lula, disse Aguiar: “O Brasil teve um ladrão na presidência. Roubou muito e até hoje o país paga pelos seus roubos na Petrobrás e os empréstimos às ditadura mundo que nunca foram pagos e que o governo do Bolsonaro é obrigado a pagar, para manter o país confiável no comércio internacional. Lula, por sinal, nunca foi comunista. Nem mesmo socialista.”

 

Lula teria ajudado o regime a identificar opositores e prendê-los para tortura e exílio: “Era considerado pelos esquerdista da Luta Armada nos Tempos do Regime Militar como um colaborador do Regime Militar, como realmente era. Isto é , os componentes da Lula Armada o consideravam um TRAIDOR. Não considero, neste caso, um termo correto, porque Lula não traia nada. Não era da Luta Armada e SOMENTE se aproveitava da situação para roubar dinheiro do Sindicato que dirigia e receber dinheiro dos empresário para encerrar greves.”

PRESO POLÍTICO DE FACHADA

 

O jornalista e escritor enfatizou em seus escritos que Lula era um preso de fachada durante o regime militar e que na verdade colaborava com os militares e entregava os agentes da esquerda. Muitos teriam sido presos por conta de suas deduragens. Veja: “Sempre teve privilégios no Doi-Codi quando ia 'preso'. Tudo fachada. Ele fazia um acordo e acabava as greves, sempre de alguma forma ganhando dinheiro dos empresários. Desde os tempos de sindicalistas, Lula já era ladrão. Leia o livro do Zé Dirceu, 'Memórias - Volume 1'. Ele narra que só conheceu Lula depois da chamada 'abertura', quando Dirceu surgiu do nada do Paraná, em um bar onde Lula e uns dirigentes sindicais bebiam cachaça e nem ligaram para ele (Dirceu).”

Segundo Aguiar, o ex-presidente do PT construiu uma imagem falsa de defensor das classes trabalhadoras. Na verdade, um grande oportunista: “Lula nunca teve ideologia, nunca lutou por trabalhadores e nem por ninguém. Lula é apenas um ladrão. Só pensa em seu bolso. E o poder só lhe serve para roubar. E Jair Bolsonaro é honesto e o melhor presidente que o país já teve.” (Toni Rodrigues)