sábado, 23 de julho de 2022

ALFABETIZAÇÃO Justiça Federal determina suspensão imediata do Proaja, programa de alfabetização que possui mais de mil mortos entre seus alunos

 

Programa está sendo chamado de "Proalma" devido ao grande número de mortos matriculados

Ex-governador e responsável pela implantação do programa afirma que tudo não passa de Fake News
Ex-governador e responsável pela implantação do programa afirma que tudo não passa de Fake News

A Justiça Federal determinou, na tarde desta sexta-feira (22/7), a suspensão imediata do Proaja, programa de alfabetização do governo do PT no Piauí. Há suspeitas de que os recursos estejam sendo utilizados para aliciamento de eleitores e compra de votos. Há uma semana o ex-governador Wellington Dias, pré-candidato a senador pelo PT e responsável pela instituição do programa, declarou que as notícias sobre irregularidades seriam Fake News. Ele repete de maneira entusiasta. "Tudo não passa de Fake News."

 O juiz Brunno Christiano Carvalho Cardoso, da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí, atendeu pedido do Ministério Público Federal e concedeu tutela de urgência, para determinar a suspensão imediata do programa, bem como todos os pagamentos destinados às entidades privadas contratadas para a prestação dos serviços de alfabetização, até determinação posterior da própria Justiça Federal.

O magistrado entende que as informações levadas aos autos sobre supostas irregularidades no programa, inclusive no tocante aos 1.053 mortos matriculados no programa, são bastante fundadas. Há também 5.546 servidores públicos inscritos como analfabetos. O relatório do TCE/PI (Tribunal de Contas do Estado), que alguns sites governistas já andam tentando descredibilizar, cita o exemplo da suposta aluna T.M.M., falecida em 13 de agosto de 2015, e que esteve "presente" em seis das 18 primeiras aulas do ciclo e em 33 horas de aulas ministradas. O diário de classe registra a presença da falecida em diversas datas e oportunidades.

 Outro caso vem a ser da aluna J.F.L., falecida em 14 de junho de 2011. Ela esteve "presente" em todas as 18 primeiras aulas do Proaja. A aluna foi classificada como desistente, ainda que tenha havido o registro de sua "presença" em todas as aulas ministradas no ciclo dos dias 31 a 60 do curso, de acordo com o TCE/PI e Ministério Público Federal.

 

A auditoria do TCE registra ainda que 1.075 alunos possuem menos de 18 anos, o que já seria suficiente para excluí-los do público alvo do programa, que se destina à população jovem, adulta e idosa, com mais de 18 anos de idade, cuja avaliação diagnóstica demonstre não saber ler nem escrever. (Toni Rodrigues)

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