Após banqueiros assinarem uma carta articulada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) em defesa da democracia, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, cogitou que a decisão seria uma retaliação dos banqueiros por conta da implantação das transações por PIX pelo governo Bolsonaro, que teria causado um prejuízo de R$ 40 bilhões no lucro dos bancos.

Ciro Nogueira fez referência ainda aos governos do Partido dos Trabalhadores ao escrever que anteriormente o BC seria usado para atender os interesses do Palácio do Planalto e que os banqueiros ficavam reféns do governo devido supostas perseguições do presidente da República.
“Sabe porque os banqueiros hoje podem assinar cartas inclusive contra o presidente da República, ao invés de se calarem com medo dos congelamentos de câmbio do passado? Porque hoje, graças ao desprendimento do poder do Senhor (Bolsonaro) e à visão de país do ministro Paulo Guedes, o Brasil passou a ter um Banco Central independente. Antes, o Banco Central podia ser o chicote ou o bombom dos governos para os banqueiros”, complementou.
De acordo com o Estadão, a carta já possui cerca de 3 mil signatários, entre eles estão Roberto Setubal e Candido Bracher (Itaú Unibanco), representantes da indústria como Walter Schalka (Suzano) e de empresas de bens de consumo como Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura) e ainda Eduardo Vassimon (Votorantim), Horácio Lafer Piva (Klabin). (Otávio Neto/O Dia)
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