Quando
o assunto com Lula é a sucessão da ministra Rosa Weber no Supremo
Tribunal Federal (STF), o presidente tem dado uma sinalização direta:
diz que não priorizará, necessariamente, uma mulher para substituí-la.
Nas
conversas sobre o tema, o petista costuma relembrar que, em seus
mandatos anteriores, nomeou para o Supremo Cármen Lúcia, que segue nos
quadros da corte e foi a segunda ministra da história do STF. Lula
também nomeou Joaquim Barbosa, o segundo negro da corte. O primeiro foi
Pedro Lessa, que ficou no cargo de 1907 a 1921, quando morreu.
Como
informou a coluna, Lula destaca que seu indicado terá duas
características: lealdade e não ter medo de se posicionar contra a
opinião pública.
Apesar
do posicionamento que Lula explicita hoje nos bastidores, existe
pressão para que o presidente não reduza o número de mulheres, com a
aposentadoria da presidente da corte Rosa Weber, que sai em outubro. Dos
11 ministros, há só duas mulheres.
Integrantes
do governo e aliados do presidente acreditam que, com a aproximação da
aposentadoria de Rosa, Lula pode rever essa posição. Há também a
avaliação de que a esposa do presidente, Janja, se dedicará a convencer o
marido a escolher uma mulher para o posto, assim como artistas e
representantes de movimentos da sociedade civil. Entre as principais
pautas da primeira-dama estão a defesa das mulheres e a ampliação de sua
presença em postos de trabalho e comando.
(O Globo)
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