A ideia é diminuir o engajamento dos aliados do ex-presidente Bolsonaro.
O
governo Lula está se articulando para que as sanções do Projeto de Lei
(PL) da Censura já tenham validade nas eleições municipais do ano que
vem, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada na
terça-feira 25.
A
preocupação do governo é com o engajamento nas redes sociais dos
apoiadores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, a ideia é
aumentar a regulação das redes sociais e ter mais condições de competir
on-line.
Ainda
no começo do ano, líderes do governo Lula combinaram com o presidente
da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que a votação do Projeto
da Censura deveria ocorrer ainda no 1º semestre.
O
objetivo é que a votação do PL da Censura se realize com folga até
outubro, que é o prazo máximo para que a medida tenha validade nas
eleições de 2024.
Governo Lula teme desagradar evangélicos com o Projeto da Censura
Além
disso, o governo Lula “deseja manter a imagem de que está distante,
temendo o efeito adverso em aliados evangélicos, que acusam censura
religiosa”, afirma ainda a reportagem.
Os
parlamentares da Bancada Evangélica querem que o texto do Projeto da
Censura assegure explicitamente em sua redação o “livre exercício dos
cultos religiosos”.
Apesar
de ter conseguido aprovar a urgência do PL da Censura, a votação de 238
votos é vista como mau sinal para Lula no Congresso, já que são
necessários 308 votos para aprovar uma PEC.
Revista Oeste
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